sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

encontro em Roma


Juntei-me aos outros, no desembarque do aeroporto de Fiumicino, para esperar Magali e Dulce. Muita gente, muito choro, risos, abraços, beijos, flores e barulho. As pessoas iam chegando e era aquela festa. Gosto de assistir a esses encontros e me distraí observando as pessoas. Um casal de namorados quase cai de tanto abraço; uma mãe desmaiou com a chegada da filha (acho que era filha), dois homens se esqueceram da vida, se abraçando... Até que me dei conta de que todos haviam saído do voo, menos as minhas amigas. Será que eu, realmente, havia me perdido com as datas? Isso não seria difícil de acontecer. Sou muito trapalhona. E comecei a ficar angustiada... eu precisava estar com elas naquele dia, estava cansada de estar sozinha, de falar outra língua, decifrar outros códigos. Meu Deus, ponha essas meninas, aqui, por favor! 

Magali e Dulce - parceiras de viagem
Perdi e ganhei a esperança várias vezes, me imaginei sozinha naquela viagem e até pensei em voltar antes do tempo, até que, depois de uma hora e meia, elas saíram daquela porta abençoada. Parecia a "porta da esperança", só faltou um fundo musical. Mesmo assim, chorei feito criança. E elas me olhavam surpresas. Por que essa louca está chorando? A demora aconteceu porque elas foram revistadas – levaram uma delas para uma sala, apalparam, perguntaram, falaram e depois liberam a coitada. Acho que eles queriam ver se ela não estaria entrando com alguma coisa suspeita no país ou, simplesmente, checar se ela não estaria chegando para ficar. Imagina.... quem trocaria o Rio por Roma??? 

No caminho para o hotel, contei toda a minha saga. Rimos um bocado. Depois que passa, tudo é festa. Eu estava feliz com a chegada delas. Sabia que íamos nos divertir muito! Depois de jantar, fomos dormir. A Europa nos aguardava!

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