No trem de Paris para Roma, acordei com um ladrãozinho querendo roubar a minha bolsa. Além do dinheiro, ele queria meu passaporte. É que, antigamente, o passaporte brasileiro era muito fácil de falsificar. Por sorte, acordei a tempo e puxei a minha bolsa da mão dele. Um homem! Até fiquei com vergonha de ter dado o flagra.
Por isso e por tantas outras situações com as quais já me deparei nas minhas viagens é que considero provinciano quando uma pessoal fala do mal do Brasil e elogia tudo o que é de fora. Sempre penso: essa pessoa precisa viajar mais. Num instante, vai descobrir que o mundo é todo igual, que todos os países têm problema em maior ou menor grau, que mau caráter existe em todos os lugares, que o trânsito é ruim em qualquer cidade grande do mundo, que as filas são sempre grandes nos aeroportos e por aí, vai.
Por isso e por tantas outras situações com as quais já me deparei nas minhas viagens é que considero provinciano quando uma pessoal fala do mal do Brasil e elogia tudo o que é de fora. Sempre penso: essa pessoa precisa viajar mais. Num instante, vai descobrir que o mundo é todo igual, que todos os países têm problema em maior ou menor grau, que mau caráter existe em todos os lugares, que o trânsito é ruim em qualquer cidade grande do mundo, que as filas são sempre grandes nos aeroportos e por aí, vai.
o trânsito em Paris
Lembro de uma vez, quando fazia intercâmbio em Ramsgate, na Inglaterra,
um bêbado ficou horas batendo na porta da casa onde Alexandra, minha amiga até
hoje, estava hospedada. A dona da casa ligou para a polícia para que fossem tirar
o bêbado de lá. E sabe o que a polícia respondeu? Não podemos ir, pois não
temos uma viatura. E como diz o meu amigo Osmário...apois!